É o crescimento anormal e descontrolado de células da pele.
O tipo mais comum é o não melanoma que possui baixa mortalidade, é comum em pessoas com mais de 40 anos, porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade vem diminuindo.
Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar destes cânceres ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.


Os cânceres de pele não melanoma mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por mais de 170 mil novos casos da doença por ano. Já o melanoma, mais raro e letal que os carcinomas, é o tipo mais agressivo de câncer da pele e responsável por mais de 8 mil casos ao ano.

• Carcinoma basocelular (CBC): o mais prevalente dos cânceres de pele. O CBC apresenta proliferação das células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme. Tem baixa mortalidade e se detectado precoce, é possível haver cura. As regiões do corpo mais comuns de surgirem são as áreas expostas ao sol: rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. O contrário também pode ocorrer, porém é menos comum em áreas protegidas. Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como dermatite.


• Carcinoma espinocelular (CEC):  está associado a pele com dano solar, com mudanças na pigmentação, rugas e perda de elasticidade. É o segundo mais comum dentre os cânceres de pele. Ocorre aumento das células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum também nas áreas expostas ao sol . O CEC é mais frequente em homens . A exposição excessiva ao sol também é a principal causa do CEC, mas não a única. Pode também estar associado a queimaduras, feridas crônicas, cicatrizes na pele, uso de drogas imunossupressores em transplantados e exposição à radiação. Eles podem ter aparência similar às verrugas.


• Melanoma: tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Pode acontecer em qualquer parte do corpo, pele ou mucosas. É o tipo menos frequente dos cânceres da pele, porém tem o pior prognóstico e o mais alto índice de letalidade. Entretanto, as chances de cura são de mais de 90% quando detectado precocemente. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos que podem mudar de cor, formato, tamanho e causar sangramento . Pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade quando se expõem ao sol, têm mais risco de desenvolver a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos de pele negra ainda que mais raramente.


• Diagnóstico precoce: em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Em estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura.


• Avanços na medicina e o recente entendimento das mutações genéticas, que levam ao desenvolvimento dessa doença, possibilitaram que pessoas com melanoma avançado hoje tenham aumento na sobrevida e na qualidade de vida. Os familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente pois, a hereditariedade é um fator importante no desenvolvimento do melanoma.
Atualmente, testes genéticos são capazes de determinar quais mutações levam ao desenvolvimento do melanoma avançado e possibilitam a escolha do melhor tratamento para cada paciente.

• É importante observar a própria pele constantemente e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.
• Em todos esses casos, somente um médico especialista pode diagnosticar e prescrever o tratamento mais indicado.

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