DERMATITE SEBORRÉICA

É uma inflamação na pele que pode dar em adultos e crianças. 

A DS causa coceira, descamação e vermelhidão que podem abranger face, sobrancelhas, cantos do nariz, couro cabeludo e orelhas. É uma doença de caráter crônico, com períodos que exacerbação e melhora dos sintomas. 

Causas: 

Pode ter origem genética, ser estimulada por agentes externos, como alergias, estresse emocional, álcool, medicamentos e excesso de oleosidade na pele e couro cabeludo. Ela pode causar queda de cabelo. A presença de fungos também pode provocar a doença. A DS em recém-nascidos, conhecida como crosta láctea, é inofensiva e temporária, na qual aparecem cascas grossas amarelas ou marrons sobre o couro cabeludo da criança. Escamas semelhantes também podem ser encontradas em outras regiões do corpo. 

A doença não é contagiosa e não é causada por falta de higiene.

O diagnóstico é basicamente clínico. Em alguns casos pode ser necessário fazer exame micológico ou biópsia. 

O Tratamento inclui shampoos que contenham antifúngicos, substâncias como ácido salicílico, selênio, alcatrão e uso de cremes, sprays antifúngicos. Não usar cremes, óleos  ou géis no couro cabeludo e eventualmente o uso de corticóides deve ser avaliado pelo seu médico. 

DERMATITE ATÓPICA

É um eczema muito comum na infância, embora também possa ocorrer na vida adulta.  

É uma doença crônica e genética onde a coceira e a pele seca são características. Acomete principalmente as grandes dobras do corpo como braços, joelhos e pescoço. A dermatite atópica pode ser acompanhada de outras doenças atópicas como asma, rinite ou conjuntivite, embora essas não precisem ocorrer ao mesmo tempo. Alguns fatores podem agravar ou desencadear o eczema atópico: 

1) sudorese excessiva 

2) baixa umidade no ambiente (deixa a pele mais seca)

3) roupas de lã, tecidos sintéticos e ásperos (dão coceira)

4) banhos longos com água quente (ressecam a pele)

5) uso de sabonetes em excesso associado ou ao uso de buchas 

6) estresse (aumentam a coceira )

7) consumo excessivo de alimentos industrializados.

Não é uma doença contagiosa. 

Pode estar associada a alimentos, principalmente leite, nos casos graves e de início precoce.

Sintomas

A característica principal da doença é a pele seca, com coceira frequente e que fere devido o ato de coçar-se.

 Costuma ter períodos de recidivas frequentes, podendo haver intervalos de semanas, meses ou anos, entre uma crise e outra. A coceira pode levar a ferimentos na pele, o que facilita a contaminação por bactérias que podem levar a infeções. 

 Entretanto, infecções por outros agentes como os vírus, principalmente do Herpes simples, podem ocorrer. Infecções fúngicas também podem aparecer na pele do portador de dermatite.

Aproximadamente 70 % das crianças que apresentam a doença na infância evoluem com remissão na adolescência, embora ocorram recaídas na vida adulta.

Tratamento

A  base do tratamento é o uso de emolientes ou hidratantes.  A hidratação é necessária diariamente, pois melhora a barreira natural da pele.

Banhos quentes devem ser evitados, optando-se por água morna para evitar o ressecamento da pele. O uso de sabonetes mais suaves que respeitam o pH da pele devem ser incluídos.

O uso de anti-histamínicos por via oral pode ajudar no controle da coceira que acompanha essa doença, porém apenas pra alívio dos sintomas. 

Na maioria dos casos o tratamento envolve o uso de medicamentos tópicos, ou seja, aqueles aplicados diretamente sobre a pele ou couro cabeludo do paciente. 

Normalmente, é empregado um creme ou uma pomada de corticóide, entretanto seu uso deve ser limitado, devido aos seus efeitos colaterais. 

Outras medicações podem ser utilizadas em associação ou não, como os derivados da calcineurina.
A fototerapia (tratamento com raios ultravioleta) é muito eficaz no controle da doença.

Em casos mais graves, poderão precisar de medicações orais, incluindo corticoides, imunossupressores, como ciclosporina e metotrexate, entre outros. Já em casos de como infecções secundárias, é indicado o uso de antibióticos.

Novos tratamentos promissores estão surgindo como o uso de imunobiológicos. 

Somente o médico pode indicar o medicamento mais adequado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.

VITILIGO

Trata-se de um distúrbio do pigmento da pele que provoca a perda da coloração da pele,  devido a diminuição ou ausência de melanócitos( células responsáveis pela formação da melanina) em algumas áreas do corpo podendo aumentar esses locais gradativamente. 

*A doença pode dar em crianças e adultos. Apresenta manchas brancas que surgem após um episódio de trauma físico ou de estresse emocional. 

*pode ser classificado em 

Vitiligo Segmentar ou unilateral: lesões isoladas, presentes em apenas um lado do corpo e que responde melhor ao tratamento. 

Vitiligo não Segmentar ou Bilateral: tipo mais comum; manifesta-se nos dois lados do corpo como, duas mãos, dois pés, dois joelhos. Em geral, as manchas surgem inicialmente em extremidades como nariz, boca, mais e pés.  Ocorrem ciclos de perda de cor. Depois, há períodos de pausa. Estes ciclos ocorrem durante toda a vida e a duração dos ciclos das áreas despigmentadas tendem a se tornar maiores com o tempo.

*O diagnóstico é  principalmente clínico, através do exame físico, exames sanguíneos e biópsia de pele. A história familiar também é importante. 

É bom frisar que o diagnóstico deve ser feito por um dermatologista. Ele irá determinar o tipo de vitiligo do paciente, verificar se há alguma doença autoimune associada e indicar a terapêutica mais adequada.

*O tratamento inclui uso de corticóides e imunomoduladores, tópicos, fototerapia, laser e minienxertos da própria pele da pessoa. 

*O uso do protetor solar diariamente é fundamental. É importante também o acompanhamento psicológico desses pacientes .

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